terça-feira, 2 de agosto de 2011

BENEFÍCIOS DO ALHO PARA A SAÚDE

Allium Sativum

  • Aumento da longevidade
  • Redução do risco de infarto
  • Estímulo ao bom funcionamento do sistema imunológico
  • Redução da glicose sanguínea
  • Redução do colesterol LDL (ruim)
  • Aumento do colesterol HDL (bom)
  • Combate a bactérias e vírus
  • Prevenção da aterosclerose
  • Prevenção do câncer
  • Melhoria geral da qualidade de vida.

O PODEROSO ALHO

Allium Sativa  é o alho que usamos em nosso dia a dia.
O alho é usado pelos seres humanos há centenas de anos.
Uma planta, cujo bulbo, que forma a chamada cabeça do alho, é composto por folhas em escamas que formam os "dentes do alho".
A parte utilizável do alho são estas folhas escamadas, tanto para fins culinários como medicinais.
A diferença entre um tipo e outro é o tamanho, a cor, a forma, o sabor e o número de dentes por bulbo. O que distingue um tipo de outro é a forma como é cultivado, o tipo de solo em que é plantado e a temperatura da região em que ele cresce, suas características são basicamente as mesmas.

PS : Estarei postando mais dicas úteis sobre o alho a qualquer momento.





quinta-feira, 26 de agosto de 2010

A Pergunta que não quer calar ... Que pais é este?

Este é o Pais que acolhe assassinos desta laia, camarilha comunista fantasiada de social democracia.
 
E o nosso povo, coitadinho, alheio em geral.
 
Cerveja, futebol, pinga, carnaval, churrasco, farra.
 
Que pais é este?

Cultura, bons costumes, cordialidade, cidadania, o que é isso? 

Brasil mostra a sua cara...

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Artistas respondem as coisas de modo diferente. Temos a tendência de sermos mais sensíveis. E tudo bem ser assim. É como deus nos fez.
 Paulo fala em Efésios sobre termos os olhos de nossos corações iluminados(1:18).
 Pessoas sensíveis têm muito coração. Vemos as coisas diferente porque sentimos de modo mais profundo.


“Artistas são aqueles que têm olhos e ouvidos para ouvir; e corações que sentem profunda e apaixonadamente tudo o que é sagrado e precioso para Deus” ( Ken Gire)

Os artistas pronunciam-se contra a injustiça, as desigualdades e a hipocrisia. Abraçam a causa dos que estão sofrendo. São mais sensíveis para com os perdidos e solitários e à condição dos oprimidos.

O mundo precisa de mais pessoas sensíveis e ternas.
Você já chegou às lágrimas ouvindo uma peça musical ou ficou fascinado por uma bela obra de arte?
 Já foi tocado por um filme?
 Tudo isso é porque um artista sentiu algo em profundidade e comunicou isso de uma maneira mutio poderosa, ao ponto de tocar sua alma e coração.

terça-feira, 4 de maio de 2010

ABANDONO DOS PAIS

Como pode alguem crer que Deus o ama, quando os seus próprios pais o abandonaram?
Essa é uma dura realidade para muitas pessoas. Quantos sofreram com a falta dos pais. Existem feridas no coração, falta de auto-estima, revolta e desesperança rondam o íntimo de pessoas traumatizadas com essa dor. 
No Salmo 27 entendemos que na verdade  isso não significa que Deus não ame o desamparado,  pelo contrário, lemos na Palavra deDeus a promessa maravilhosa do Senhor:  
"O Senhor me acolherá". Só Deus tem o poder de transformar as experiências mais difíceis da vida em grandes vitórias.
Leia a Bíblia.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

"EU ADORO ADOLESCÊNCIA"

Puberdade =  Adolescência
Passagem da condição de criança para o desabrochar de um adulto.
Quando sua filha ou neta (eu convivo com uma) olhar para vc e falar: 
- Mãe, cansei dessas coisas de criança... tô a fim é dum batom, sombra e blanche.
Prepare-se....Chegou a adolescência ou como dizem aborrescência.
Na verdade tentam adaptar-se à nova realidade, só que a seu modo e no seu estilo.
Consumistas de massa, sempre insatisfeitos acabam experimentando stresse, ansiedade, em vez de harmonia e alegria.
Precisam do apoio dos adultos para vencer com sucesso esta etapa.
E, hj além de enfrentar as vicissitudes própria da idade, defrontam-se com as intensas e rápidas transformações de um mundo em progressiva mutação.
Que tal pensarmos com mais carinho sobre esta pasagem ???



domingo, 18 de abril de 2010

CÃO BRASILEIRO

Buldogue campeiro
Esse não brinca em serviço, capaz de arrastar porcos pelas orelhas e segurar um boi de meia tonelada pelo focinho. Mas, tal como seu antecessor Buldogue inglês, ele brinca muito bem na hora de conviver com crianças e famílias - e, ao contrário daquele, não perdeu a disposição para guarda e auxílio na caça e rastreamento.

O Buldogue Campeiro surgiu nos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina no século 19, e se tornou muito popular. Mas nos anos 1970 quase foi extinto, devido a cruzamentos feitos de qualquer jeito por inexperiência ou ganância para vender "buldogues campeiros diferentes".
Coube ao gaúcho Ralf Schein Bender, fã desde criança do Buldogue Campeiro, a honra e a missão de literalmente salvar a raça, estabelecendo-se como criador dedicado à própria em 1978. "Os novos buldogues eram mestiços e não conservavam mais aquelas características marcantes da raça que eu estava justamente buscando. Foi triste constatar que num período relativamente curto de tempo os cruzamentos alteraram tais qualidades", lembra Ralf. Siga também a página oficial da raça, www.buldoguecampeiro.com.br.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Que cenário mais lindo!!!
Só mesmo um Deus de amor para nos dar isto de presente.
Tem coisa mais linda do que poder olhar pra cima e enxergar um céu assim.
Pois é ...este é o céu em Ibiuna numa tarde qualquer.Lindo!!!Lindo!!!Lindo!!!

OFERTA DE GRATIDÃO A DEUS

sexta-feira, 9 de abril de 2010

DADOS SOBRE O BRASIL

Os dados são da Antropos Consulting:
 
1. O Brasil é o país que tem tido maior sucesso no combate à AIDS e de outras doenças sexualmente transmissíveis, e vem sendo exemplo mundial.
 
2. O Brasil é o único país do hemisfério sul que está participando do Projeto Genoma.
 
3. Numa pesquisa envolvendo 50 cidades de diversos países, a cidade do Rio de Janeiro foi considerada a mais solidária.
 
4. Nas eleições de 2000, o sistema do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) estava informatizado em todas as regiões do Brasil, com resultados em menos de 24 horas depois do início das apurações. O modelo chamou a atenção de uma das maiores potências mundiais: os Estados Unidos, onde a apuração dos votos teve que ser refeita várias vezes, atrasando o resultado e colocando em xeque a credibilidade do processo.
 
5.. Mesmo sendo um país em desenvolvimento, os internautas brasileiros representam uma fatia de 40% do mercado na América Latina.
 
6. No Brasil, há 14 fábricas de veículos instaladas e outras 4 se instalando, enquanto alguns países vizinhos não possuem nenhuma.
 
7. Das crianças e adolescentes entre 7 a 14 anos, 97,3% estão estudando.
 
8. O mercado de telefones celulares do Brasil é o segundo do mundo, com 650 mil novas habilitações a cada mês.
 
Na telefonia fixa, o país ocupa a quinta posição em número de linhas instaladas.
 
10. Das empresas brasileiras, 6.890 possuem certificado de qualidade ISO- 9000, maior número entre os países em desenvolvimento. No México, são apenas 300 empresas e 265 na Argentina.
 
11. O Brasil é o segundo maior mercado de jatos e helicópteros executivos.
 
Por que vocês têm esse vício de só falar mal do Brasil?
 
1. Por que não se orgulham em dizer que o mercado editorial de livros é maior do que o da Itália, com mais de 50 mil títulos novos a cada ano?
 
2. Que têm o mais moderno sistema bancário do planeta?
 
3. Que suas agências de publicidade ganham os melhores e maiores prêmios mundiais?
 
4. Por que não falam que são o país mais empreendedor do mundo e que mais de 70% dos brasileiros, pobres e ricos, dedicam considerável parte de seu tempo em trabalhos voluntários?
 
5. Por que não dizem que são hoje a terceira maior democracia do mundo?
 
6. Que apesar de todas as mazelas, o Congresso está punindo seus próprios membros, o que raramente ocorre em outros países ditos civilizados?
 
7. Por que não se lembram que o povo brasileiro é um povo hospitaleiro, que se esforça para falar a língua dos turistas, gesticula e não mede esforços para atendê-los bem?
 
Por que não se orgulham de ser um povo que faz piada da própria desgraça e que enfrenta os desgostos sambando.
 
É! O Brasil é um país abençoado de fato.
Bendito este povo, que possui a magia de unir todas as raças, de todos os credos.
 
Bendito este povo, que sabe entender todos os sotaques.
Bendito este povo, que oferece todos os tipos de climas para contentar toda gente.
Bendita seja, querida pátria chamada
Brasil!!

terça-feira, 6 de abril de 2010

A PASCOA JÁ PASSOU...E AGORA ?


1. Sobrou chocolate? Esse é o melhor momento para exercer a solidariedade. A melhor alternativa é distribuir entre os amigos, família, entre o pessoal do escritório, para o porteiro do prédio ou para quem você nem sequer conhece. Caso isso não seja possível, não se desespere. "Consuma pequenas quantidades; um pedaço pequeno de até 30 gramas é mais do que suficiente para matar a vontade do dia", diz Roberta Stella. Essa quantidade corresponde ao tamanho de uma barrinha pequena de chocolate.

2. Mantenha a linha. Nada de ficar beliscando o chocolate que sobrou. Disciplina é a palavra chave para eliminar o excesso. "Uma boa ideia é determinar um horário, como o lanche no meio da tarde para se deliciar. Depois disso, fique longe da guloseima", afirma a nutricionista. 

3. Não deixe o doce no seu campo de visão para ele não ser a primeira alternativa, quando a vontade ou a fome apertar. Esconda no fundo da despensa ou da geladeira. Roberta Stella dá uma dica fundamental. "Evite levar o chocolate para o trabalho. Com o estresse do dia a dia, facilmente você poderá ficar beliscando durante uma tarefa e outra", ressalta a especialista.

4. Não caia no mito do "só um pedacinho não faz mal". "De pedacinho em pedacinho, você pode comer, rapidamente, meio ovo ou até mais. Fuja desse pensamento que é verdadeira armadilha para quem quer estar com o peso em dia", explica Roberta. 

5. Reserve, pelo menos, 45 minutos do seu dia para fazer uma atividade física e dispensar o peso ganho na Páscoa. Que tal caminhar pelo seu bairro? Você gastará a energia acumulada com o consumo do chocolate. Além disso, 45 minutos de caminhada passam rapidinho e dão um olé nas tensões, aliviando o estresse.

6. Faça, pelo menos, cinco refeições por dia. Estipule horários e planeje as suas refeições. Dessa forma, seu metabolismo trabalha mais acelerado e não acumula gordura.

Pr. Baia e Pra. Darlene


a "Ele" todo louvor e toda glória...
Foi inaugurada nesse domingo 04/03/2010 a Igreja Betlehem em Taboão da Serra.
Sob as bênçãos do Ap. Paulo de Tarso foi passado as mãos do Pr. Baia e de sua esposa a Pra. Darlene essa responsabilidade.
Foi simplesmente ....m a r a v i l h o so e um grande privilégio estar presente ser tão ricamente abençoada.


"Levanta o pobre do pó, e desde o monturo exalta o necessitado, para o fazer assentar entre os príncipes, para o fazer herdar o trono de glória; porque do SENHOR são os alicerces da terra, e assentou sobre eles o mundo." 1 Samuel 2:8
a "Ele" todo louvor e toda glória...
Foi inaugurada nesse domingo 04/03/2010 a Igreja Betlehem em Taboão da Serra.
Sob as bênçãos do Ap. Paulo de Tarso foi passado as mãos do Pr. Baia e de sua esposa a Pra. Darlene essa responsabilidade.
Foi simplesmente ....m a r a v i l h o so e um grande privilégio estar presente ser tão ricamente abençoada.

 

domingo, 14 de março de 2010

PROFESSOR - ARTISTA...OU PALHAÇO?

Professor-Artista... ou Palhaço?



Gabriel Perissé
Doutor em Educação pela FEUSP,
Professor da Pós-Graduação do Programa de
Mestrado em Educação da Uninove
e Coordenador Pedagógico do
Instituto Paulista de Ensino e Pesquisa (Ipep)





Influenciados pela mentalidade comercial que se preocupa em “agradar” o cliente, e sendo os alunos os principais consumidores do produto “educação”, várias escolas e faculdades particulares querem que o professor se torne uma espécie de vendedor bem-sucedido, entusiasmado animador de auditórios lotados.

O professor, neste contexto, precisa saber entreter e despertar o interesse dos alunos (sem que haja momentos de frustração, conflito, exigência etc.), uma vez que a satisfação da clientela é fundamental. Aluno insatisfeito, negócios em perigo. Não poucas vezes o aluno insatisfeito pressiona a coordenação do seu curso para afastar o professor que leve demasiadamente a sério sua tarefa, e utilize antigos instrumentos de tortura como aulas expositivas “chatas”, provas e testes “complicados” etc.

Muitos desses alunos-clientes (mas há também exceções, e não são poucas), sentindo-se na posição de consumidores passivos de um espetáculo “pedagógico”, esperam que as aulas sejam um momento de descontração, e avaliam o professor pelo seu grau de simpatia, de camaradagem, de bom humor. São alunos que pagam(impostos são descontados) para ser servidos por um “professor-garçom”, que deve ser o mais solícito e atencioso possível, deve trazer com presteza os pratos mais gostosos, sempre com um sorriso no rosto, mesmo que este sorriso seja produto de uma maquiagem. Aprender, portanto, seria digerir sem esforço, com gosto, um conhecimento bem temperado. Quem paga a conta recebe uma boa nota. E estamos conversados.



Palhaço no bom sentido...

Colhi na internet, mais especificamente num blog, trecho de um texto selecionado e enviado por uma aluna que elogia os professores de sua escola por ocasião de alguma festa comemorativa, possivelmente o próprio Dia do Professor.

Neste texto, em que o autor ou autora enumera os talentos de seus mestres, um deles é chamado, carinhosamente, de “palhaço”:

Gente vou postar um texto basico aki que o segundo ano J de lah da escola fez aos profiss:

Aos Melhores professores do Mundo

Nós do 2º ano J, não poderíamos deixar passar essa data em branco, então diremos em poucas palavras, como é bom tê-los como nossos professores.

Acho que todos aqui gostariam de ter um pouco de cada um de vocês, o que podermos citar aqui é que, quem de nós não gostaria de ter a facilidade de brincar com os números como Gildásio e Nelson, de poder jogar com as palavras como Ana Paula, de construir e relatar a história de nosso país, assim como Marcelo faz com extrema facilidade. Poder entender cada parte do nosso organismo, assim como dos organismos que nos rodeiam, com a simplicidade de Paulo Rocha. Possuir a inteligência em química e em outras áreas como o nosso professor “baixinho” João Castro, saber geografia e passar para os outros de uma maneira tão descontraída como faz o nosso professor “palhaço” Douglas, entender como a sociedade influencia no que somos e no que fazemos assim como Alan Pitombo. Conhecer bem nossa cultura, criticar e desenvolver nossa literatura como Gilson Viana. Entender e saber falar bem uma língua tão complicada, assim como Adriana Puonzo, gostar tanto da pratica de esportes como Fernanda. Pois é, só assim poderíamos ser quase perfeitos, dessa maneira, não teria vestibular que nos reprovasse.

O professor de Geografia, o professor Douglas, é “o nosso professor ‘palhaço’”. Palhaço entre aspas, uma vez que, obviamente, a intenção não era criticá-lo. Palhaço no bom sentido.

A acepção positiva, afetuosa, corresponderia a uma pessoa descontraída, algo bizarra, capaz de divertir com naturalidade, de contar piadas, de ser engraçado. Nada a ver com a idéia de alguém que não possa ser levado a sério, sentido pejorativo para “palhaço”. Palhaçada, em tom de censura, é tudo aquilo que não leva a lugar nenhum. Brincadeira deslocada. Falta de profissionalismo.

O palhaço, no bom sentido, pensando-se no profissional professor, seria aquele que torna as aulas leves, atraentes, interessantes. Nas aulas deste professor, não há lugar para o tédio. Não se daria aqui, necessariamente, falta de exigência própria e para com os alunos. Os alunos se sentem bem, se sentem à vontade, apenas isso.

Professor-palhaço, portanto, não implicaria diretamente em nenhum tipo de dificuldade do ponto de vista didático ou ético. Trata-se apenas de um estilo mais divertido. Uma questão de temperamento, de jeito de ser. Há professores mais carrancudos. Há professores mais simpáticos. Há professores mais expansivos. Outros mais introvertidos. Todos podem e devem ministrar aulas proveitosas. Simplesmente é mais “gostoso” assistir às aulas do professor-palhaço.

E o palhaço, o que é?

No romance Jubiabá, Jorge Amado descreve como, numa cidade em que o circo acabara de chegar, o palhaço fazia o pregão do espetáculo. Sentado num jumento, mas de costas (começa aí a piada, a subversão, a palhaçada...), vai gritando, fazendo rimas com quem encontra pela rua, especialmente com a molecada, seus interlocutores preferidos:

— E o palhaço o que é?

— É ladrão de mulher...

— Olha a negra na janela...

— Com cara de panela...

O palhaço Bolão vai montado de costas num jumento. No fundo da cidade o circo domina. Cheio de bandeiras, com dois anúncios na porta. De noite a música tocará ali e negras venderão cocada. A cidade só fala no circo, nas artistas, na negra que dança quase nua e principalmente no negro Baldo que desafia os homens de Feira de Santa [...]. O palhaço está atravessando o largo da Feira:

— Hoje tem espetáculo?

— Tem, sim senhor...

Os meninos que vieram das fazendas trazer rapadura e requeijão para vender olham com inveja os moleques da cidade que acompanham o palhaço e entrarão de graça no circo.

Montado às avessas no burro, com a cara (pintada) em direção às ancas e ao rabo do animal, o palhaço chama a atenção. É um Cristo às avessas, num arremedo daquela entrada triunfal na cidade santa, sobre o jumentinho. Não um anti-Cristo, mas um Cristo pelo avesso, um Cristo cômico.

O palhaço é, sem dúvida, o melhor “proselitista”, o melhor propagandista do circo. O espetáculo já vai começar. Ele sai em busca de público, e convida a todos indiscriminadamente. As crianças vão atrás. Na tradição circense, conta-se que essa propaganda se fazia assim, em forma de diálogo poético e irreverente:

— Hoje tem marmelada?

— Tem, sim sinhô!

— Hoje tem goiabada?

— Tem, sim sinhô!

— Hoje tem brucutu?

— Tem, sim sinhô!

— Pra comê com angu?

— Tem, sim sinhô!

— Hoje tem espetáculo?

— Tem, sim sinhô!

— Às seis horas da noite?

— Tem, sim sinhô!

— Olha a negra na janela!

— Que tem cara de panela!

— Olha a negra no portão!

— Que tem cara de tição!

— Olha a velhota assanhada!

— Tem cara de marmelada!

Após percorrer as poucas ruas da cidade com seu alegre pregão, parava, e com caretas e trejeitos perguntava quem, afinal, era ele, o palhaço:

— Inzora, inzora, acabou-se a história!

— Bravos! O palhaço já vai simbora!

— E o palhaço o que é?

— É ladrão de muié!

O palhaço que rouba a mulher do outro mostra novos aspectos de sua verdadeira face, nada ingênua. Ele é capaz de tudo. Ele é uma criança, engraçada, má, esperta, terna. Veio alegrar as pessoas e destruir a ordem familiar. Ou será apenas uma brincadeirinha a ameaça do adultério? Ele veio quebrar a rotina da cidade pacata. Ninguém sabe a sua verdadeira identidade, e em princípio tudo o que ele diz, ou dizem que ele faz, corresponde ao seu papel dentro da fantasia circense, e não só circense.

O espetáculo estando prestes a começar, o palhaço fazia um gesto inusitado. Desenhava uma cruz na testa dos garotos ao seu redor, com cinza (outra planejada irreverência, plagiando explicitamente o ritual católico da Quarta-feira de Cinzas). Essa cruz de cinza era a senha que permitia entrar gratuitamente no circo.

E o professor-artista, o que é?

O palhaço é o propagandista irreverente, o poeta improvisador, o Cristo às avessas, o Cristo ridículo, o sacerdote do riso. Paramentado com as cores da alegria exacerbada, ostentando a máscara do exagero, talvez não seja este o melhor modelo para o professor-artista.

Mas qual seria o melhor modelo? Ou melhor: que modelos já existem e como identificar um que seja inspirador para o professor-artista? O modelo do professor-palhaço não seria uma possível variação do professor-artista que queremos definir?

Podemos detectar alguns modelos “professorais”.

Existe o professor-instrutor, sempre transmitindo orientações, conselhos, respostas prontas. Existe o professor-capataz, que exige presença, distribui tarefas, cobra desempenho, dá suas broncas. Existe o professor-sábio, distante, especialista, profundo conhecedor da sua matéria, cuja última preocupação é saber se alguém quer aprender ou não. Existe o professor-treinador, atento à realidade do aluno, preocupado em tornar o saber apreensível, assimilável, praticável. E existe o professor que eu preferiria chamar de professor-clown, lembrando a definição de Henry Miller: o clown como um poeta em ação.

A palavra inglesa clown está etimologicamente vinculada a clod, torrão de terra, e tem a ver com o que está longe dos centros urbanos, e por isso é rústico, tosco, torpe, sem refinamento, simplório, risível. A palavra “palhaço” encontra-se no mesmo campo semântico. Provém do italiano pagliaccio (palavra registrada no século XVI), de paglia, em associação à vestimenta do caipira que lembrava o forro de palha de um colchão, cujo tecido grosso e listrado, por sua vez, lembra a primitiva roupa do palhaço. Palhaço e clown, vítimas do riso do citadino evoluído, tornam-se profissionais do riso.

Ser um professor no sentido autêntico e didático, é atuar com autenticidade, com genuinidade.


A apresentação descontraída do professor mostra que somos todos iguais. A história bem contada, cheia de graça, e a irreverência, e o gesto cômico rompem as barreiras entre professor e aluno, entre aluno e conhecimento. Paradoxalmente, o cômico desperta em nossa consciência a certeza da nossa dignidade. O cômico desperta nosso desejo de pureza, nosso lirismo, nossa simpatia pela condição humana. Lições de humanidade.

O professor “é a exposição do ridículo de cada um, logo, é um tipo pessoal e único. O professor, portanto, não representa, ele é — Não se trata de um personagem, ou seja, uma entidade externa a nós, mas da ampliação e dilatação dos aspectos ingênuos, puros e humanos, portanto estúpidos do nosso próprio ser.”

Por incrível que pareça, o caminho para despertar em nós o professor que somos é o caminho da simplicidade, do desaprender... procurar ser o mais simples possível, o mais natural possível, respirando, como na vida:

Não se deve ter medo de perder seu tempo. As pessoas estão deformadas, sobretudo por causa da televisão: querem ver tudo rápido, querem ter tudo rápido, a vida já digerida; e as crianças são como os adultos. Não devemos nos deixar enganar por essa onda. Quando se consegue impor seu próprio ritmo, quando se vence a partida, é maravilhoso porque as pessoas, então, dão-se conta de que se trata de outra coisa.

Um dos meus “truques” é sorrir freqüentemente porque eu gostaria de transmitir isso: quero tanto, aliás, que, afinal, não é um truque!

Cada um tem sua pequena filosofia... A minha é não poder conceber meu trabalho senão como um clown honesto e verdadeiro: sua atitude e seu caráter transmitem-se através de sua arte, portanto é interessante tentar mostrar-se humano, gentil, com humor. Minha vida, meu ofício, tudo está no mesmo saco! O professor não representa um papel: está nu; sem poder trapacear. Para não decepcionar o aluno, ele tem o dever de ser autêntico, de ter a impressão de estar sempre oferecendo muito pouco. É meu ideal de professor. Um ideal que vocês podem notar em outras pessoas que têm ofícios bem obscuros: pessoas honestas, boas, trabalhadoras. Elas tentam cumprir sua tarefa humildemente: são personalidades tão grandes quanto os mais célebres do mundo.

Além do mais, para mim — um pouco à maneira desse santo que dizia: “Ama a Deus e faze o que quiseres” — é isto: “Sê engraçado, e faze o que quiseres.”




Conceber o professor-clown como uma dimensão (estética) da formação docente é imaginar o professor como um ator que desenvolve seu lado “palhaço” (todos o temos...), no sentido de deixar vir à tona os raciocínios primários (primeiros...), suas fraquezas, o infantil, o cômico (o cósmico...), o patético, o ridículo.

Com que intuito trazer à tona esse “primarismo”, o patético, o ridículo, o infantil? O que nos ensina o “Enseñar”, do espanhol, é mostrar. O que nos mostra este professor-palhaço, este professor-artista? Que valores esquecidos e talvez desprezados ele nos apresenta com sua atuação, com sua presença? Que “ficha cai”quando nos damos conta de que estamos, apesar dos risos... assistindo a uma aula? O que cai em nosso mundo quando “a noite cai”? E em que medida a situação do professor hoje não é uma “noche oscura”, um sinal de decadência, mas também de secreta esperança? Em que medida esta situação em que o professor se sente tantas vezes desvalorizado — esse “tu qualquer”, para usar expressão de Carlos Drummond de Andrade num poema em homenagem a Carlitos, não é ocasião propícia para exercer a “palhaçada” crítica, que põe em xeque a “seriedade” dos superiores que, em represália, podem bloquear nosso cheque?

O professor-artista-palhaço nos ensina a rir de nós mesmos, e simultaneamente a redescobrir a alegria de aprender, de pensar, de viver, de pôr em ação nossos talentos pessoais. A alegria flui, e faz nossa sensibilidade abrir-se para a realidade. A aula do professor-artista é gratuita, é um dom, uma oferta que nenhum dinheiro pode pagar.

E o que ele nos oferece? A surpresa. E que surpresa é essa, qual a sua “mensagem”? Subitamente, pelo riso (sinal inequívoco da inteligência humana), libertamo-nos de todos os papéis sociais que queiram nos impingir, exceto um deles, o mais importante de todos: ser nós mesmos, sem medo de punições, sem o receio (natural) de acabar crucificados.

Hoje tem aula-marmelada?

A acepção “negócio desonesto” para a palavra “marmelada” provavelmente nasceu da adição de chuchu ao doce feito de marmelo. O vendedor dessa marmelada fraudulenta vende gato por lebre. Por que o palhaço pergunta se hoje haverá marmelada?

Se o professor é um palhaço (no melhor dos sentidos...), e hoje tem marmelada, qual a qualidade da sua aula? Que tipo de “espetáculo” ele nos oferecerá? O professor-clown, seguindo as idéias de Shklovski, faz tudo seriamente. Ele é, paradoxalmente, a encarnação do trágico, pois assume, sem as máscaras que nós usamos no cotidiano (falsos rostos, mais falsos do que as verdadeiras máscaras), a fraqueza da humanidade, a nossa condição de seres que praticamente tudo desconhecem. O professor-artista assume o que é cômico e risível, assume o risco de alguém misturar marmelo com chuchu...

A aula é um espetáculo. Nela, o professor-artista usa a gague, esse recurso cômico que joga com o elemento surpresa, para fazer rir, para fazer pensar, para despertar. O cômico é legítima categoria artística, e tem o poder de iluminar, embora momentaneamente, os prisioneiros da caverna platônica.

O trocadilho, a frase ambígua, o comentário paradoxal, o diálogo nonsense, o gesto que ninguém esperava ver numa sala de aula, as expressões vivas do rosto do palhaço fazem o aluno arregalar os olhos, abrir os ouvidos. Provocam novas reações no aluno prosaico, apático, insensibilizado, que está ali, sentado, obrigado a permanecer parado. Vêm ao encontro do aluno sufocado pela poluição visual, pela poluição informacional... Por um momento (pelo riso, verdadeira máscara de oxigênio existencial), o aluno aspira o ar puro das verdades, sabendo-se que todas as verdades são poéticas.

O nosso aluno vive mergulhado no oceano do aleatório, navega entre milhões de mensagens desencontradas, é bombardeado por todo o tipo de apelos e demandas, está submetido a um mercado de trabalho que exige demasiado e oferece cada vez menos. É um náufrago. Sem referências éticas seguras. Déboussolé, como dizem os franceses — sem a bússola, desnorteado (sem o norte), desorientado (sem o oriente). E precisando afirmar-se como ser humano e como cidadão segundo as regras mesquinhas do consumismo a todo custo.

O professor-artista, sem abrir mão da irreverência, torna-se ponto de referência para quem leva a docência a sério. Fingindo oferecer gato por lebre, acaba oferecendo lebre por gato. Sua marmelada, apesar das aparências, é pura marmelada. A surpresa surge diante de uma aula, encantadora e inimitável, que quebra rotinas, questiona as práticas pedagógicas burocráticas, a vida burocratizada. A surpresa opera um impacto intelectual e emocional, e os rostos apáticos se iluminam com um sorriso de prazer.

Parafraseando Maiakovski, não existe educação revolucionária sem forma revolucionária.

Uma aula “engraçada” tem graça, tem carisma. Deslumbra sem ofuscar. Mediante a admiração, o espanto, o professor-artista provoca uma reação interior (o amor ao conhecimento, à liberdade) que se expressa numa reação física: o riso. Aprender deixa de ser um infortúnio, uma obrigação.

O professor-artista, relativizando normas e verdades sociais que se demonstraram insuficientes, espanta o medo que temos de viver no plano da criatividade. O professor-artista, por exemplo, não leva a sério a idéia da punição. Sofre, mas não desiste de ridicularizar a idiotice humana, o sadismo humano que consiste em reprimir o humano que há em nós e nos outros.

O pai-clown do filme A vida é bela bem expressa esse objetivo didático. O judeu italiano Guido ingressa com seu filho neste circo de horrores que foi o campo de concentração nazista. É o filho sobrevivente quem narra essa “fábula”. O fato de se tratar de uma fábula nos autoriza a universalizar a experiência. A cenografia estilizada do campo de concentração tem esse aspecto metafórico e irreal. O sofrimento é apenas entrevisto. A dor misturada ao humor, a tortura vira marmelada. O humor triunfará, por causa do amor.

Desejando que o filho não sofra, o clown transforma o inferno numa brincadeira. Guido consegue criar um mundo de alegria dentro do mundo de desesperança. Vive e faz o filho viver num outro mundo, num mundo mais verdadeiro, mais humano. Desrealiza o campo de morte para tornar real o campo da vida.

O professor-artista aceita a antiga premissa: a primeira missão do artista é não aborrecer. E vai mais longe. A melhor lição de um professor-artista está em mostrar, de maneira viva, lúdica, lúcida, como podemos olhar o mundo com uma visão crítica e divertida, apaixonada e trágica, enfim, como podemos desenvolver uma visão humana, e redescobrir o sentido da vida.

O professor-artista já vai embora!

Antes de ir embora, enfatizemos que o professor-clown desempenha função semelhante à dos bufões e bobos medievais quando brincavam com as instituições e os valores oficiais. O professor-artista (e isso incomoda), por não temer o que possui de ingênuo e ridículo, pode criticar a tudo e a todos, começando por si mesmo. É o princípio desmistificador do riso, que aponta para as coisas mais sérias da vida.

Descobrir o professor-clown que um professor-artista pode ser é doloroso. Implica o confronto do docente consigo mesmo. Ele trará à tona recantos escondidos, medos, fantasias, desejos, dramas, ilusões e desilusões. Imprimirá, em suma, um caráter profundamente humano à sua vida profissional.

Nesse aprendizado, uma das descobertas mais terríveis, e mais divertidas, é a de que já usamos máscaras. Máscaras de tristeza ou euforia, de timidez ou orgulho, de superioridade ou inferioridade, máscaras que ocultam nossa verdadeira personalidade. Temos, atrás das máscaras, uma criança, um palhaço, um louco, e se trata de deixá-los aparecer, transparecer.


O encontro da solidão é libertador. Podermos rir de nós mesmos, das nossas pretensões e temores. A criança interior emerge, e nos devolvemos para o grupo com o rosto limpo, pronto a assumir, agora de maneira burlesca, e cheios de sinceridade, as mesmas máscaras que usávamos para nos defender ou atacar: a do blasé, do mal-humorado, do tímido, da vítima...

Queremos compartilhar com os outros a ternura e a franqueza, queremos recuperar a paciência e a impaciência, viver no ritmo possível, viver o presente como instante eterno.

Queremos o espetáculo, a imaginação em ação, a poesia, a música, o absurdo, a negação da lógica fria. O professor-artista jamais será um mero funcionário, um mero empregado. Ele quer transformar a sala de aula num picadeiro, num palco, e apelar para as nossas reservas de rebeldia e alegria.


Ser, na sala de aula, um poeta em ação, ser a própria história que queremos contar, encarnar, interpretar. Diante dos olhos dos alunos, ser aquilo que pensamos e queremos enseñar. É a mesma história tragicômica de sempre: amor e crucifixão, devoção e estranheza, entusiasmo e desconfiança.

O professor-artista, é honesto, infantil, ingênuo, esperto, tudo o que quer é ver (ou devolver) o sorriso dos outros, o rosto desarmado dos outros, o rosto descalço.

No momento, só queremos rir, descontrair-nos. Mas este nosso riso tem um preço. O professor-artista reivindica a dignidade do que é humano, ridículo e limitado. O seu humor é revolucionário.

quarta-feira, 3 de março de 2010

PANELA DE PRESSÃO NÃO É BOMBA MAS EXPLODE...

Estava eu calma e extremamente feliz na cozinha,aproveitando os últimos dias de férias, a fazer o jantar da minha família, bem alí do lado do fogão na pia pp dito.
De repente a tampa da panela saiu numa explosão,estilo ninja voando pela cozinha.Sorte a minha que ela foi pro lado contrário.
Q susto!!!
Maravilha... Não houve mortos e feridos mas a sujeira !!! Q nojo...
Sabe o que é ver pedaços de cebola e carne embebido naquele líquido que seria o molho com óleo,H2O, sal e temperos espalhado por toda a cozinha...Imagine q delícia.
Não sobrou espaço no fogão, no exaustor, janela, parede sem os tais pedaços e molho.
(P.Q.P.) Pq não segui a minha primeira intuição de fazer a carne no forno???
Sabe-se lá...prefiro encarar como certas coisas que acontecem e não sabemos o propósito.

terça-feira, 2 de março de 2010

QI BAIXO INDICA MAIOR INFIDELIDADE NOS HOMENS

A análise de duas grandes pesquisas americanas, a National Longitudinal Study of Adolescent Health e a General Social Surveys (indicadores de QI de milhares de adolescentes e adultos dos EUA), feita por um especialista em psicologia evolutiva da London School of Economics, concluiu que homens com um QI mais elevado estão mais propensos à monogamia e a exclusividade sexual do que os homens menos inteligentes. O pesquisador alega que a correlação entre a inteligência e a fidelidade nos homens tem suas origens no desenvolvimento evolutivo.

Ele explica que exclusividade sexual é um "qualidade evolutiva" que teria sido de pouco benefício para o homem nos primórdios da civilização, que eram "programados" para ter muitas parceiras, visando a reprodução.

O mundo moderno já não confere tal vantagem evolutiva para os homens que têm várias parceiras sexuais - tendo em vista que, socialmente, a monogamia é mais aceita e possibilita maiores chances de relacionamento amoroso. E só os homens inteligentes são mais capazes de se libertar da bagagem psicológica e dogmática, adotando novos modos de comportamento.

Entretanto, a mesma relação não é observada nas mulheres. Outras características evolutivas que são mais comuns entre as pessoas de inteligência superior, incluindo liberalismo e o ateísmo, segundo o estudo indicou.

Quociente de inteligência (abreviado para QI) é uma medida obtida por meio de testes desenvolvidos para avaliar as capacidades cognitivas de uma pessoa, sempre em comparação com sua idade.

segunda-feira, 1 de março de 2010

QUE PAÍS É ESTE ???

Enfraquecido na Câmara um certo governador licenciado terá 20 dias para apresentar sua defesa. Li direito??? Defesa de que??? Governador de esquema de pagamento de propinas que está preso desde o dia 11/2/2010 por suspeita de ter tentado subornar uma testemunha do caso-Será mesmo???!!!Que tentou???!!!Só tentou???!!!.
Estou de boca aberta!!! Pasmada!!!Pasmem!!! Esse tal governador poderá renunciar a fim de manter seus direitos políticos até antes do início dessa última votação(impeachment).
Ah!!! Não acaba aí... Nesta 5ªf.dia 4/3 o STF-Supremo Tribunal Federal deve decidir se concede um habeas corpus a este sr.
Que país é este???
Redimensione seus sentimentos...


Quando a gente sente - seja algo bom ou ruim - a tendência é criar fantasias. Claro que as fantasias serão prazerosas ou desgastantes de acordo com a qualidade do sentimento em questão, mas o fato é que a união entre sentimento e pensamento sempre acaba em fantasia.

Num primeiro momento, é provável que fiquemos presos à idéia de que ‘fantasia’ tem a ver com ‘sexual’, já que uma palavra é bastante empregada em seguida da outra. Porém, fantasia, de acordo com o dicionário, ‘é aquilo que não corresponde com a realidade, mas é fruto da imaginação’; e sabemos: imaginar é uma de nossas capacidades mais incríveis, que pode nos levar às mais surpreendentes experiências sensoriais.

Pois bem... quando estamos num relacionamento ou nos sentindo envolvidos por alguém, torna-se quase inevitável fantasiar. Geralmente, as fantasias começam com expressões do tipo ‘se eu fizer isso, ele...’, ‘se ela realmente quisesse...’, ‘se ele gostasse deste jeito...’; ou seja, suposições que nos provocam novos sentimentos e tantos outros pensamentos.

Outro tipo bastante comum de fantasia é aquela em que vamos imaginando uma situação, uma conversa, um encontro... imaginamos o que falaríamos e o que o outro responderia... como nos comportaríamos e como o outro reagiria... e sem nos darmos conta, vamos despertando sensações físicas tão intensas que, não raramente, rimos sozinhos, choramos em silêncio, as batidas do coração aceleram, sentimos raiva, medo, saudades, alegria, mágoa, enfim... sentimentos nascidos das tais fantasias.

Embora o dicionário afirme que elas não correspondem com a realidade, vou discordar! Há uma realidade primária dentro de cada um de nós que se torna palco para nossas fantasias mais secretas, mais profundas. Talvez não possamos mesmo considerar esta realidade como sendo coletiva, mas é individual, singular e pode ser decisiva num momento de escolha, de tomar uma atitude e se posicionar diante da vida.

Portanto, fantasiar tendo plena consciência de que você está fantasiando pode ser um exercício formidável para a criatividade e a expansão da sua percepção. Só que fantasiar sem ter noção de que você está criando uma realidade paralela, dando uma dimensão ilusória aos fatos ou ainda, supervalorizando ou subestimando seus sentimentos, pode ser uma grande armadilha.

E quando isso acontece, você pode enxergar situações que não existem, alimentar sentimentos que não estão baseados em coisa alguma, criar expectativas que nunca poderão ser correspondidas e entrar numa dinâmica frustrante que te remete sistematicamente à sensação de inadequação e vazio. Se bobear, você transforma uma relação num lastimável fracasso ou numa linda história de amor, sem se dar conta do que realmente está acontecendo.

A verdade é que, na grande maioria das vezes, o criador de ilusões sabe - bem lá no seu íntimo - que está fantasiando; mas tem tanto medo de encarar a si mesmo que prefere ficar acomodado neste seu mundo fantástico. E faz isso de um modo tão particular que nem se atreve a dividir suas fantasias para não correr o risco de ser desmascarado.

Se você se sente fantasiando, use a técnica da verbalização. Transforme suas fantasias em palavras ditas em voz alta, para alguém em quem você confia. Se puder fazer isso com alguém que esteja preparado para não te influenciar, melhor ainda. Fale o que sente, o que pensa, o que gostaria de fazer... e à medida em que vai ouvindo suas próprias palavras, à medida que vai escolhendo uma a uma para expor suas fantasias, você vai redimensionando seus sentimentos, redescobrindo sua verdade, refazendo sua percepção da realidade.

A partir de então, as suas chances de fazer escolhas mais certeiras, tomar atitudes mais eficientes e desenvolver sentimentos mais prazerosos aumentarão significativamente. E assim... suas fantasias passarão a ser o que deveriam desde sempre: uma deliciosa brincadeira do amor!

por Rosana Braga

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Aprenda a ser feliz...

Aprenda o que é preciso fazer para viver feliz

Todos nós gostaríamos de viver com alegria, mas para muitos isso pode parecer algo impossível. A felicidade não é fácil de ser alcançada. Muito pelo contrário, há pessoas que a buscam a vida inteira... O primeiro passo para que possamos encontrar essa alegria de viver, é sermos nós mesmos e nos sentirmos livres.

Poucas pessoas conseguem ser o que realmente gostariam. É normal vivermos ligados às regras da sociedade. Na realidade, acabamos seguindo um modelo e criamos uma alegria falsa e vazia. Mas a verdadeira alegria pode ser alcançada se você se libertar. Ninguém é obrigado a viver seguindo padrões pré-estabelecidos. A felicidade está dentro de cada um de nós, por isso, cada um deve saber qual caminho seguir para se sentir bem.

Um erro muito comum é projetarmos a nossa felicidade no que os outros nos proporcionam e relacioná-la aos padrões impostos. Ninguém precisa se casar ou ter um emprego perfeito para ser feliz. É preciso encontrar a felicidade com o que temos e encararmos as nossas batalhas interiores. Isso não significa deixar de sonhar e lutar pelo que desejamos na vida, mas sim não viver em competições e aprender a lidar com as perdas, as mudanças e os desejos.

O mais importante é superarmos as nossas questões mal resolvidas da infância e pararmos de achar que a nossa felicidade depende das outras pessoas. Devemos viver sem apego às relações e situações do passado. Quando somos contrariados pelos outros, desenvolvemos sentimentos que nos trazem infelicidade, como egoísmo, insatisfação e ganância.

A felicidade é uma escolha nossa. O primeiro passo para se chegar a ela é saber disso! Devemos ter pensamentos positivos para gerarmos vibrações positivas ao nosso redor. O cérebro humano consegue se adaptar a qualquer mudança. Por isso, mesmo quem vive triste e desanimado, pode mudar sua postura. Devemos esquecer todo o lado negativo do passado e cultivarmos bons pensamentos.